ESTUDO DE CASOS DE DIFICULDADES DE INCLUSÃO DE CRIANÇAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNE) NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
De acordo com a legislação brasileira, todos têm o direito de serem matriculados em
instituições de ensino, independente de suas necessidades e diferenças. No entanto, o que é
visto na teoria não acontece na prática. Dados do Censo Escolar da Educação Básica 2017,
divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), o índice de inclusão de pessoas com deficiências
em classes regulares, o que é recomendável, passou de 85,5% em 2013 para 90.9% em 2017. A
maior parte dos alunos com deficiência, no entanto, não têm acesso ao atendimento
educacional especializado. Somente 40,1% conseguem utilizar o serviço.
A baixa porcentagem de alunos que conseguem utilizar o serviço se deve ao fato de
que apenas 26,1% das creches e 25,1% das pré-escolas não têm dependências e vias
adequadas a alunos com deficiência. Além disso, há o décift de profissionais capacitados para
o ensino de crianças PNE, pois os mesmos não receberam a devida capacitação durante sua
formação acadêmica.
SITUAÇÃO PROBLEMA:
- A falta de informações da sociedade acerca dos direitos das crianças PNE;
- A carência de capacitação do corpo docente e de infraestrutura adequada;
- A segregação causada pelas escolas específicas na teia social;
METODOLOGIA:
- Aplicação de questionários;
- Entrevistas com famílias;
- Pesquisas bibliográficas e de campo;
OBJETIVOS:
- Avaliar a situação educacional de crianças PNE;
- Analisar como está o processo de inclusão social de crianças PNE;
SOLUÇÃO:
- Promover ações educativas para conscientizar e mobilizar toda a população acerca de seus direitos;
- Buscar apoio governamental para a disponibilização de recursos com a finalidade de melhoramento da capacitação do corpo docente, dos serviços de apoio e da infraestrutura escolar;
FICHAMENTO:
FRIAS, Elzabel Maria Alberton; INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS. Artigo Cientifico, Paraná, 2008.
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FRIAS (2008, p.12)
afirma que a promulgação de leis que determinem a criação de cursos de
capacitação básica de professores e a disponibilidade de vagas nas escolas
são medidas essências, porém não são suficientes. É preciso garantir o
desenvolvimento integral do indivíduo com necessidades especiais.
Se faz necessário a
educação inclusiva favorecer não só o aluno com necessidades educacionais
especiais, mas, também os demais alunos que passam a adquirir atitudes de
respeito e compreensão pelas diferenças.
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Discente: Maria Laís de Sousa Carvalho.
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TELES, Fernanda Moreira; RESEGUE, Rosa; PUCCINI, Rosana
Fiorini. Habilidades
funcionais de crianças com deficiências em inclusão escolar - barreiras para
uma inclusão efetiva. Artigo Científico, São Paulo, 2012.
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A
educação inclusiva tem como finalidade a execução de políticas educacionais
que favoreçam o acesso a escola regular, ampliar a participação, assegurar a
permanência de todos os alunos independentemente de suas peculiaridades além de
impedir a segregação/isolamento.
No
Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei n. 9.394/96)
para a educação especial na educação básica estabelece a seguinte definição
para educando com necessidades educacionais especiais: "educando com
dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares
vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a condições,
disfunções, limitações ou deficiências; ou, dificuldades de comunicação e
sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando a utilização de
linguagens e códigos aplicáveis; ou, altas habilidades/superdotação, grande
facilidade de aprendizagem que o leve a dominar rapidamente conceitos,
procedimentos e atitudes"
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Discente: Caio Pinheiro da Silva
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Jesus, Aline de; Passos, Carla Michele Batista; Lisboa,
Geise dos Santos; Sousa, Luciene Santos de; Carneiro, Telmária Cana Brasil; A INCLUSÃO DE CRIANÇAS PORTADORAS DE
NECESSIDADES ESPECIAIS E OS DESAFIOS DO DOCENTE EM LIDAR COM ISSO. Artigo
cientifico.
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A inclusão é um
movimento de luta de pessoas com deficiência em busca de direitos iguais na
sociedade como é lei no artigo 5 da constituição federal brasileira. Seu
paradigma é a busca da não exclusão e a promoção de ações para a garantia e
mobilidade para com todos. É necessário identificar o problema, fornecer
soluções e o mais importante o comprometimento dos educadores para o ensino
eficaz dessas crianças. Além disso devem desenvolver novas formas de
interação no âmbito escolar exigindo mudanças no relacionamento pessoal e
social e na maneira de processar a aprendizagem.
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Discente: Milena Carvalho Lima
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Falkenbach, Atos Prinz; Chaves, Fernando Edi;
Nunes, Dileni Penna; Nascimento, Vanessa Flores do; A inclusão de crianças
com necessidades especiais nas aulas de Educação Física na educação infantil.
Artigo cientifico, Porto Alegre, 2007.
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No âmbito educacional, a inclusão pode
constituir-se em uma ação extremamente complexa aos professores e à
comunidade escolar, uma vez que a ação pedagógica tem buscado a
universalização e uniformização do conhecimento. A inclusão escolar atual, é
muito diferente da concepção histórica das necessidades especiais. Pois, as
insuficiências corporais, além de modificarem as relações do ser humano com o
mundo, se manifestam no comportamento diferenciado nas relações com as
pessoas. Desde o meio familiar, a criança com necessidades especiais é
tratada de maneira que se diferencia do habitual pela atenção e cuidados.
Um tópico problematizado para o aspecto da
inclusão, citado por Stöbaus e Mosquera (2005), trata da formação dos
professores, cujo processo careceu de estudos aprofundados e focados na
temática. A legislação que aborda a temática da inclusão e das diferenças no
processo formativo dos professores é um evento atual (BRASIL, 2002). Nesta
perspectiva, podemos entender que toda a ação pedagógica dos professores para
uma finalidade de inclusão está respaldada em um senso comum e de empirismo.
Por isso, é necessário que o Governo
promova campanhas através da mídia e de cartazes, afim de conscientizar a
população que todos devem ser tratados de maneira igualitária independente da
sua limitação. O MEC deve promover palestras com objetivo de melhor
capacitação dos professores para atender os alunos portadores de deficiência.
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Discente: Luanna Saory
Kamada Miranda
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CORRÊA, Maria Helena Calazans; A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR. Artigo cientifico, Minas
Gerais, 2010.
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De
acordo com a Constituição Brasileira, todos têm direito à educação, sobretudo
crianças com necessidades, porém isso não ocorre como dita a lei. Assim sendo,
o propósito da educação é garantir que todos os alunos aprendam juntos no
ensino regular, respeitando a diversidade de necessidades educacionais
especiais.
A evasão escolar no ensino regular ocorre
devido à falta de capacitação dos professores e de más estruturas de escolas,
o que acaba privando essas crianças de terem acesso à educação de qualidade. Além
disso, o descaso governamental acentua tal celeuma.
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Discente: Eunilde Andressa Rodrigues dos Santos
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LUIZ, Flávia
Mendonça Rosa; BORTOLI, Paula Saud de; NASCIMENTO, Lucila Castanheira;
A
inclusão de crianças com Síndrome de Down na rede regular de ensino: Desafios
e possibilidades. Artigo
Cientifico, São Paulo, 2008.
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O estudo teve como
objetivo buscar evidências na literatura acerca da inclusão de crianças com
Síndrome de Down na rede regular de ensino. Após uma revisão, os dados, em
sua maioria provenientes de relatos de experiências indicaram que os fatores
que colaboraram ou dificultaram o processo de inclusão dessas crianças na
rede regular de ensino relacionaram-se a escola, aos pais e aos professores.
A Síndrome de Down
(SD) é uma condição crônica que impõe múltiplos desafios não só a criança
acometida, mas também a toda sua família. Trata-se de uma desordem
cromossômica, a trissomia do cromossomo 21. O indivíduo com SD manifesta
comprometimento no desenvolvimento da linguagem, que mostra-se mais lenta, é
neste domínio que a criança acometida apresenta os maiores atrasos.
Tomando-se como pressuposto que a linguagem se constrói por meio do processo
de interação, para a criança com SD é essencial estabelecer essa interação
que tem como maior aliada sua inclusão na rede regular de ensino.
No Brasil a educação
inclusiva visa inserir crianças com necessidades educacionais especiais no
ensino regular, fundamenta-se na Constituição Federal de 1988, a qual garante
a todos o direito à igualdade (art 5°). A Constituição não garante apenas o
direito à educação mas também o atendimento educacional especializado, que
deve ser oferecido preferencialmente em escolas comuns.
A inclusão de
crianças portadoras de Síndrome de Down é uma prática cada vez mais frequente
em vários países, apesar de ainda carecer de uma política específica para o
desenvolvimento pleno desse processo. Naqueles cenários onde foi efetivada, a
inclusão tem-se revelado benéfica para estas crianças, embora ainda haja
desafios a serem superados.
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Discente: Evelly Sind Sampaio dos Santos
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Maciel, Maria Regina Cazzaniga;
PORTADORES DE DEFICIÊNCIA, Artigo
Cientifico, São Paulo, 2000 |
Hoje, no
Brasil, milhares de pessoas com algum tipo de deficiência estão sendo
discriminadas nas comunidades em que vivem ou sendo excluídas do mercado de
trabalho. O processo de exclusão social de pessoas com deficiência ou alguma
necessidade especial é tão antigo quanto a socialização do homem.
Isso
decorre porque desde os seus primórdios, sempre inabilitou os portadores de
deficiência, marginalizando-os e privando-os de liberdade. Essas pessoas, sem
respeito, sem atendimento, sem direitos, sempre foram alvo de atitudes
preconceituosas e ações impiedosas.
Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e
de pais têm promovido e implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com
algum tipo de deficiência ou necessidade especial, visando resgatar o respeito
humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o
acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento.
Mesmo com Constituição que em seu artigo 205
define a educação como um direito de todos. Esse direito ainda enfrenta
entraves devido à falta de estrutura para receber tais discentes. O quadro
fica mais sério, tendo em vista que a tendência dos profissionais da saúde é
sempre ressaltar, no diagnóstico, os aspectos limitantes da deficiência, pois
invariavelmente são eles que primeiro são chamados para dar o diagnóstico
conclusivo. Os médicos raramente esclarecem ou informam, aos familiares de
portadores de deficiência, as possibilidades de desenvolvimento, as formas de
superação das dificuldades, os locais de orientação familiar, os recursos de
estimulação precoce, os centros de educação e de terapia.
Portanto,
falta de conhecimento da sociedade, em geral, faz com que a deficiência seja
considerada uma doença crônica, um peso ou um problema. O estigma da
deficiência é grave, transformando as pessoas cegas, surdas e com
deficiências mentais ou físicas em seres incapazes, indefesos, sem direitos,
sempre deixados para o segundo lugar na ordem das coisas. É necessário muito
esforço para superar este estigma |
Discente: Biatriz Sousa Soares |
RESENHA
O que dizem as leis sobre o processo de incluir pessoas com
necessidades especiais (PNEs) no sistema regular de ensino? Como (re)construir
uma escola para que ela seja considerada inclusiva? Qual o diferencial de
escolas consideradas inclusivas? O que é necessário aprender para atender PNEs
em classes regulares de ensino? Tais
duvidas ainda são persistentes na teia social contemporânea.
Inclusão é o movimento da
sociedade que visa a produzir a igualdade de oportunidades para todos. Quando
focada sob a ótica individual, a inclusão supõe que cada um tenha a
oportunidade de fazer suas próprias escolhas e construir sua identidade pessoal
e social. A prática da inclusão social vem aos poucos substituindo a da
integração social e parte do princípio de que para inserir todas as pessoas a
sociedade deve ser modificada de modo a atender às necessidades de seus membros
- uma sociedade inclusiva não admite preconceitos, discriminações, barreiras
sociais, culturais e pessoais. Neste sentido, a inclusão social da pessoa com
deficiência significa possibilitar a ela, respeitando as necessidades próprias
da sua condição, o acesso aos serviços públicos, aos bens culturais e aos
produtos decorrentes do avanço social, político, econômico e tecnológico da
sociedade.
Com base nesse conceito mais
global, a educação inclusiva é definida como conjunto de processos educacionais
decorrentes da execução de políticas articuladas que impeçam qualquer forma de
segregação ou isolamento. Essas políticas buscam favorecer o acesso à escola
regular, ampliar a participação e assegurar a permanência de todos os alunos,
independentemente de suas particularidades. Sob o ponto de vista prático, a
educação inclusiva garante a qualquer criança o acesso ao ensino fundamental,
nível de escolaridade obrigatório a todo cidadão brasileiro, tomando como
referência movimentos que ocorrem mundialmente nas últimas décadas.
É reconhecido que a educação
da criança com deficiência é uma atividade complexa, pois exige adaptações de
ordem curricular que requerem cuidadoso acompanhamento dos educadores e pais.
Frequentar a escola permite à criança com deficiência adquirir,
progressivamente, conhecimentos cada vez mais complexos, os quais serão
exigidos pela sociedade e cujas bases são indispensáveis para a formação do
indivíduo.
A função social esteve
comprometida em todos os grupos de deficiência, sendo mais acentuada nas
crianças com deficiência global do desenvolvimento, síndrome de Down e
síndromes genéticas, demonstrando que a presença da deficiência compromete de
forma significativa o processo de inclusão. A utilização de instrumentos que
possam identificar limitações individuais visando ao direcionamento de
intervenções da parte da escola e da família podem ser úteis no acompanhamento
dessas crianças.
O presente estudo, que
aborda a prática pedagógica da educação na escola sob a questão da inclusão,
parte da compreensão e da necessidade mútua de investigar o processo de
inclusão na ação pedagógica da educação escolar. Sem a intenção de esgotar o
universo de fatores acerca da problemática da inclusão escolar, ainda é
possível destacar a distância dos projetos pedagógicos, suas articulações
políticas e comunitárias na ação coletiva desta comunidade. Tal aspecto pode
deixar o professor em situação de isolamento e sem apoio diante dessa nova
realidade, dificultando sua atuação pedagógica com os alunos
O problema das
deficiências e do processo educativo se configura por não fazer parte somente
do passado, mas do futuro, o que significa que esse problema é agora uma
necessidade do presente. Na área da educação, as deficiências requisitam um
ambiente novo e criativo, um modo de vida escolar com organização de novas
formas especiais de se envolver o aprendizado respeitando as características
especiais. O senso comum já reconhece que a criança normal pode conviver em
sociedade, sendo que para as demais se reservam os centros, as associações, os
asilos, as temidas clínicas de tratamento e outras denominações que conservam e
controlam os comportamentos "anormais". É importante entender
que tais registros sobrecarregam a cultura humana do medo e da angústia de vir
a ter ou de desenvolver uma criança com necessidades especiais.
O termo “inclusão” é
muito recente, data do ano de 1994 quando a UNESCO, por ocasião da Declaração
de Salamanca, registrou sua denominação no âmbito da educação regular. O termo requisita compreender as condições favoráveis e
necessárias para receber, manter e promover com plenas competências as crianças
com necessidades especiais, incluídas aquelas com necessidades especiais
severas. a terminologia da inclusão,
apesar de estar ganhando o reconhecimento por parte dos professores, a
totalidade de sua dimensão carece de maiores detalhamentos em relação aos
experimentos e estudos que atendam a abrangência da terminologia.
Outro tópico
problematizador para o aspecto da inclusão, trata da formação dos professores, cujo processo careceu de estudos
aprofundados e focados na temática. A legislação que aborda a temática da
inclusão e das diferenças no processo formativo dos professores é um evento
atual. Nesta perspectiva, podemos entender que toda a ação
pedagógica dos professores para uma finalidade de inclusão está respaldada em
um senso comum e de empirismo.
Entende-se por educação
especial a educação dirigida aos portadores de necessidades especiais mental,
auditiva, visual, física múltipla e portadores de altas habilidades. A
deficiência refere-se a perda, anormalidade de estrutura ou função de toda a
alteração do corpo ou da aparência física, de um órgão ou de uma função,
qualquer que seja a sua causa. A incapacidade refere-se à restrição de
atividades em decorrência das consequências de uma deficiência em termos de
desempenho e atividade funcional do indivíduo e que representam as perturbações
ao nível da própria pessoa.
A escola inclusiva
deveria ser chamada de escola para todos, pois esta sim está aberta totalmente
para que qualquer pessoa possa ter uma educação digna, sem ser necessário
estudar em uma “escola especial’’, uma escola que abrigue as diferenças e se
enriqueça com elas, portanto, a inclusão deve ser defendida e investida.
A educação inclusiva é
uma tendência internacional deste final de século. É considerada escola
inclusiva aquela que abre espaço para todas as crianças, abrangendo aquelas com
necessidades especiais. O principal desafio da escola inclusiva é desenvolver
uma pedagogia centrada na criança capaz de educar a todas, sem discriminação
respeitando suas diferenças, uma escola que dê conta da diversidade das
crianças e ofereça respostas adequadas, a suas características e necessidades
solicitando apoio de instituições e especialistas quando isso se fizer
necessário. É uma meta a ser alcançada por todos aqueles comprometidos com o
fortalecimento de uma sociedade democrática, justa e solidária.
As atividades
realizadas neste tipo de trabalho devem ser abertas e diversificadas, além de
flexibilizado para a abordagem em vários níveis de compreensão, entendimento,
apropriação e desempenho nessas atividades. Nunca se deve evidenciar ou
comparar alunos que possuem habilidades e potencialidades diferenciadas, o
ideal é elogiar e incentivar os aspectos positivos construídos por todos, porém
essas atividades podem ser enriquecidas por debates, pesquisas em grupo,
registros escritos e falados, dinâmicas, filmes, músicas e vivências grupais.
Concluímos deste modo
que o processo de inclusão ocorre a partir da condição que se dá ao aluno e à
turma onde está incluso, a partir de condições de estrutura física, suportes de
serviços psicopedagógicos, serviços técnico-pedagógicos e administrativos,
programações comemorativas, culturais, desportivas, etc., que interagem e dão
sustentação ao processo que se desencadeia na sala de aula e tem como atores os
alunos e professor. Essas ações são fundamentais para a construção de uma
educação que atenda às necessidades, às possibilidades e ao interesse do
conjunto da população escolar brasileira.
DISCENTE: Caio Pinheiro da Silva; Eunilde Andressa Rodrigues dos Santos; Evelly Sind Sampaio dos Santos; Luanna Saory Kamada Miranda; Milena Carvalho Lima.
REFERÊNCIAS:
FRIAS, Elzabel Maria Alberton; Inclusão Escolar Do Aluno Com Necessidades Educacionais Especiais. Artigo Científico, Paraná, 2008.
O GLOBO. Aumenta inclusão de alunos com deficiência, mas escolas não têm estrutura para recebê-los. Disponivel em: >https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/aumenta-inclusao-de-alunos-com-deficiencia-mas-escolas-nao-tem-estrutura-para-recebe-los-22348736#ixzz5SD85PTcZ%3C<
BRASIL, Câmara dos Deputados. Lei N 9.394, 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: >http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-dezembro-1996-362578-publicacaooriginal-1-pl.html<
ACADÊMICOS:
Caio Pinheiro
Prezados alunos, diante a situação-problema proposta, elabore um texto respondendo como os conhecimentos existentes e a idealização de alcançar os OBJETIVOS, por meio de um projeto, em ações concretas (METODOLOGIA) para solucionar os problemas apresentados? Que escolhas devem ser realizadas, dentro desse projeto, para que essas soluções aconteçam de fato (RESULTADOS)? Quais procedimentos caracterizam esses tipos de escolhas?
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